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O papel da liderança pastoral em missões

Foto do escritor: Movimento BarnabéMovimento Barnabé

A Igreja Local é o grande instrumento de Deus para a expansão missionária. Não existe outro agente que seja tão biblicamente relevante para que missões aconteçam. No Novo Testamento, encontramos o testemunho de igrejas como Antioquia (Atos 3.1-3), Éfeso (Atos 19.8-12) e Tessalônica (1 Tessalonicenses 1.7-9), as quais tiveram grande atuação missionária.


Considerando a importância da igreja local para o avanço do Reino de Deus, sabe-se que o/a Pastor/a, enquanto líder espiritual e estratégico da comunidade local, é o grande agente mobilizador para missões. A partir das diversas ilustrações bíblicas a respeito da figura do pastor, entendemos que as ovelhas naturalmente o seguem (Atos 10.27). Por isso, guiar as ovelhas para a direção certa e a fazer o correto é função pastoral.


Isso é um grande privilégio e uma grande responsabilidade. Entendemos por privilégio a oportunidade de participar do que Deus está fazendo e ser, juntamente com a comunidade local, instrumento para o avanço do Reino de Deus sobre a terra das mais diferentes e possíveis maneiras a partir dos dons, talentos, recursos e oportunidades que a igreja local possui. A grande responsabilidade tem a ver com a necessidade de permanecer fiel ao chamado de Jesus e envolver a igreja local na Grande Comissão (Mateus 28.16-20).


Por isso torna-se tão importante a atuação do/a pastor/a junto a comunidade local para que a igreja possa estar em todos os ambientes missionários: Jerusalém; Judeia, Samaria e Confins da Terra (Atos 1.8). Em especial, temos a urgente tarefa de guiar cada igreja local a contribuir como pode para a evangelização dos povos menos alcançados.


Algumas maneiras do/a pastor/a mobilizar a igreja local e engaja-la em missões é através:


  • ORAÇÃO: precisamos de pastores/as que mobilizem a igreja a orar por missões de forma estratégica. Quando envolvemos a igreja local em intercessão por missões podemos tocar o mundo. As experiências nos mostram que o primeiro passo para que a igreja se envolva com a evangelização dos povos é a oração. Muitas conexões missionárias entre a igreja local e o campo missionário são criadas por meio da intercessão.


  • ENSINO: precisamos de pastores/as que ensinem e preguem a verdade. Isso passa pela Grande Comissão. Em especial, tenho estimulado sempre aos/as lideres que ensinem e preguem compartilhando os princípios da Palavra de Deus. Como a Bíblia é um livro missionário, é impossível pregar sem que nos depararmos com esse assunto. Além disso, encorajo pastores/as a mostrar a real situação da igreja no mundo hoje. Precisamos ensinar sobre missões e mostrar desafios e realidades missionárias. Existem fontes que nos permitem ter sempre informações atualizadas.


  • VIVÊNCIAS MISSIONÁRIAS: precisamos de pastores/as que toquem e pisem os campos missionários. Apesar de podemos conhecer princípios e informações sobre missões, a vivência entre famílias missionárias e em campos missionários nos ajudam a ver e sentir a real necessidade de engajamento da igreja local. Temos falado que um dos grandes presentes que uma igreja local pode dar ao/a seu/sua pastor/a é uma viagem missionária. Existe uma frase que diz: “Não é legitimo e prudente levar as pessoas a onde nunca fomos”. Geralmente, o/a pastor/a vai na frente e mobiliza pessoas pelo exemplo.


  • PARCERIAS MISSIONÁRIAS: precisamos de pastores/as que pensem além de “Jerusalém”, “Judéia” e “Samaria”. Precisamos nos envolver com os “Confins da Terra”. Não existe necessidade local que venha justificar a negligencia com a tarefa missionária e nem igreja “pequena” que não possa contribuir de alguma forma. Existimos para isso. Sustentar famílias missionárias com recursos, orações, apoio emocional e afetivo, bem como criar um relacionamento de longo prazo é fundamental para ambos os/as envolvidos/as nisso. Atualmente, existem várias formas de parceria as quais a igreja local pode praticar.


  • EQUIPE LOCAL DE MISSÕES: precisamos de pastores/as que formem equipes ministeriais que atuem em missões. O trabalho pastoral não pode ser um fim em si mesmo. Ao contrário, ele/a deve equipar o Corpo de Cristo. Igrejas que são referência no compromisso missionário tem líderes e servos/as atuando junto ao/a pastor/a na mobilização e engajamento da igreja.


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Autor: PAULO DE TARSO é graduado em Teologia pela FATEO / UMESP, 2010, com Pós-graduado em Liderança Transformacional pela FTSA, Gestão de Pessoas: Carreira, Liderança e Coaching e Plantação e Revitalização de Igrejas. Pastor da Igreja Metodista Central em Uberlândia/MG, Superintendente do Distrito do Triângulo Mineiro. Em Expansão Missionária, atua como Secretário regional e nacional de expansão missionária da Igreja Metodista. Coordena o Movimento Barnabé e o Projeto Plantação e Revitalização de Igrejas. Coordena o Curso de Plantação e Revitalização de Igrejas do ISF, 5ª RE. Em Pastoreio de Pastores e Mentoria, atua como Secretário Executivo da Aliança Brasileira de Pastores de Pastores, ABPP. Coordena o Projeto Cuidar Pastores na Câmara Regional da Família Pastoral e representa a 5ª RE na Câmara Nacional de Pastoreio de Pastores. É membro do Ministério Homens e Mulheres Mentoras. Membro da Câmara Regional de Discipulado, 5 RE. Casado com Thaís e Pai da Analice.





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